Fibra Óptica para Rede Local

As inovações tecnológicas não estão presentes somente nos elementos eletrônicos ou em produtos ativos de conectividade. No mundo da infraestrutura física de rede, mais especificadamente a respeito de cabeamento estruturado também houve avanços e neste artigo veremos sobre a solução de uma rede local implementada a partir de meios ópticos.

Fibra Óptica

Os cabos de fibra ótica são constituídos de fibras de vidro com o diâmetro próximo de um fio de cabelo humano. Eles podem ser feitos em cabos com apenas uma fibra ou com centenas. Além da alta taxa de velocidade, estes cabos também alcançam uma longa distância.

Com cabos de alta qualidade, como os distribuídos pela Condufibra, é possível ter o máximo de uma conexão com a internet ou mesmo em redes corporativas, alcançando taxas de transmissão de até 10Gbps.

Um cabo ótico conta com um Núcleo – Um centro do cabo, feito de vidro ou plástico. É por esta parte que a luz viaja, pela Casca ou camada de refração – Esta é a “capa” que envolve o núcleo. Ela é feita também de vidro ou plástico, mas possui um índice de refração menor do que o núcleo, pelo Revestimento – O revestimento é responsável por proteger as duas camadas de fibra de danos e humidade, ainda conta com a Fibra de fortalecimento – Camada feita de kevlar para proteger a parte interna e por último o Cabo – Parte exterior do cabo e última camada.

O CONTEXTO

Certamente quando tratamos sobre infraestrutura de redes, não podemos deixar de citar os custos em bens de capital (CAPEX) e as despesas operacionais (OPEX). Estes indicativos são fundamentais para a tomada de decisão nos projetos de cabeamento estruturado e redes em geral, afinal, o custo x benefício continua sendo o parâmetro mais importante dos negócios.

Outra expectativa que até então não encontrava meios de se viabilizar é o que chamamos de tripleplay, ou seja, no mesmo meio de transmissão conseguirmos com eficiência transportar vídeo, dados e voz.

Por muito tempo foi construído uma cultura de projetos onde a infraestrutura física de redes e telecomunicações sempre foi colocada no parâmetro do preço e não da qualidade, da agragação de valor. E raramente no momento da execução as boas práticas para instalação de cabeamento estruturado são levados em conta.

Isso aos poucos vem sendo transformado diante das inovações produzidas por novas soluções para este meio físico de um projeto de redes e telecom, isso já aconteceu com novas tendências nos racks de telecomunicações, na transformação óptica por parte dos provedores de internet e agora nas soluções de instalação para infraestruturas de redes locais.

A SOLUÇÃO

Dentro deste contexto, a Furukawa (líder no segmento de Cabling na América Latina) desenvolveu a solução para redes ópticas passivas ( PON – Passive Optical Networks) chamada Laserway. Esta solução é baseada na arquitetura GPON – Gigabit Passive Optical Networks que hoje é padronizada pela International Telecommunication Union – Telecommunication Standardization Sector através da recomendação ITU-T G.984.

A Laserway consegue com efetividade resolver estas duas demandas que vimos anteriormente, pois muitas das características da solução Laserway são essenciais para atender aos programas de incentivo ao uso de recursos eficientes, pois contribuem com a diminuição do consumo de energia, dos sistemas de refrigeração e da quantidade de material usada no cabeamento, logo, com esta diminuição de salas técnicas e infraestrutura no geral, a redução no consumo de energia por haver menos equipamentos ativos no cenário, a escalabilidade de banda através da fibra óptica e a facilidade de expansão para maiores distâncias, faz com que o CAPEX seja diminuído em até 54 % e o OPEX em até incríveis 75% se comparado com as tradicionais soluções elétricas para cabeamento em LANs.

Tecnicamente, esta arquitetura funciona em uma topologia centralizada ponto-multiponto através de fibras ópticas monomodo como meios de transmissão na ODN (Optical Distribution Network) , e  apenas dois equipamentos ativos, sendo eles a OLT (Optical Line Terminal) que faz a função de gerir e distribuir o acesso à rede bem como o roteamento de pacotes e até serviços de segurança de redes, e a ONT ((Optical Network Terminal) que faz o papel de host cliente dando conectividade à estação de trabalho (no caso de empresas) ou residências, no caso de um cenário ISP, fornecendo conectividade a partir de patch cords metálicos a quaisquer dispositivos finais 10/100/1000 BaseT Ethernet da rede, tais como computadores, telefones IP, access points, impressoras, câmeras de vigilância IP, sistemas de automação, controle de acesso, etc. Além da conectividade com equipamentos IP, também podem ser ofertados serviços como telefonia analógica e vídeo analógico.

Isso se dá, pois no ambiente de distribuição (ODN) contamos apenas com equipamentos passivos (que não precisam ser energizados ou resfriados) dos quais a maior importância fica com os acopladores ópticos (comumente chamados de Splitters), que no caso do Laserway, conseguem dividir o sinal óptico expandindo a capilaridade da rede de uma única via de fibra saindo da OLT para 32 divisões ópticas que atenderiam este mesmo número de estações/residências na ponta. Tudo isso a uma distância de até 20 Km!

Para que toda esta conectividade aconteça sem gargalos ou problemas de interferência no acesso ao meio, o Laserway funciona com o sistema TDMA (Time Division Multiple Access) que, basicamente divide o canal de frequência em intervalos distintos onde cada usuário ocupa um espaço de tempo específico na transmissão dos dados de forma a haver uma melhor performance na resposta de requisições.

Esta solução conta ainda com a tecnologia VDSL (Very-high-bit-rate Digital Subscriber Line) que opera com transmissões assimétricas, ou seja, a taxa de upload sempre é menor que a de download (no Laserway se trata de 1,25 Gpbs e 2,5 Gbps respectivamente). Compartilhando das aplicações mais comums em redes ópticas hoje como FTTC, FTTB e FTTH.

É importante saber que para a boa execução de um projeto Laserway é necessário que o integrador seja devidamente certificado e conte com o apoio de um distribuidor autorizado Furukawa para o apoio técnico e comercial no desenvolvimento de oportunidades, seja com o acompanhamento presencial da obra, apoio no dimensionamento e especificação dos componentes e suas devidas quantidades, a oferta de treinamentos para capacitação da equipe e a busca para a certificação de garantia estendida oferecida pela Furukawa.

Nossos consultores aqui na Condufibra Distribuidora são constantemente capacitados no que há de mais novo no segmento e estamos prontos para te ajudar!

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