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O que é CFTV e seus principais acessórios

O tema segurança se tornou a discussão da vez, e acompanhando esta tendência, nunca foi investido tanto em soluções que possam garantir nossa proteção. Dentre os temas mais comuns e acessíveis iremos atentar nesse primeiro momento em relação ao circuito fechado de televisão. Neste artigo você aprenderá o que é CFTV e conhecer um pouco mais sobre seus principais acessórios.

 

O que é CFTV e sua história

CFTV ou circuito fechado de televisão é o nome dado ao conjunto de tecnologias que permitem a captação, processamento, transmissão, armazenamento e monitoramento de imagens, sendo que, toda esta experiência de uso aconteça de maneira local ou remota utilizando-se da internet com ou sem fio para este acompanhamento externo das imagens.

Voltando no tempo, em 1842, antes mesmo que qualquer sistema de CFTV ter sido desenvolvido, um cientista chamado Alexander Brain realizou a primeira transmissão telegráfica de uma imagem, o que é considerado como os primórdios do CFTV, uma vez que, a composição do vídeo de monitoramento acontece através de uma sequência de fotos por segundo (fps).

Cerca de um século depois, em 1942, após uma série de inovações terem sido produzidas neste mercado, assim como existe evoluções tecnológicas hoje, como a criação da primeira câmera em 1933, a primeira aplicação de um circuito de televisão com vistas ao monitoramento de imagem acontece em meio à Segunda Guerra Mundial tendo por objetivo o acompanhamento remoto de lançamentos de mísseis para curto alcance.

Desde essa época os sistemas de CFTV vieram se modernizando, com a criação do primeiro sensor de imagem em 1976, a criação da primeira mini câmera em 1986 e especialmente na utilização desta tecnologia para grandes projetos como exemplificado pelo uso da WV-CD132 (modelo de câmera da PANASONIC) nas operações da NASA em 1987, assim como o desenvolvimento dos índices de proteção.

 

Os principais acessórios de CFTV

Câmera – Este equipamento é sem dúvida o protagonista de toda a solução de CFTV, uma vez que, é a câmera que possibilita a captação das imagens no cenário que pretendemos monitorar. É composta por um sensor de imagem que, através de uma matriz, realiza a conversão da luz em elétrons para a devida condução nos circuitos eletrônicos do equipamento. Existem dois principais modelos de sensores, o CCD e o CMOS.

Existem vários tipos de câmeras para diferentes aplicações, algumas para uso interno, outras para uso externo, algumas para fixação em paredes e ainda outras para fixação no teto.

Também é importante lembrar que, cada câmera vai nos entregar diferentes aproveitamentos de cena e tamanhos de imagem dependendo da lente que está sendo usada e da resolução do qual o equipamento está operando uma vez que a abertura da lente e a abertura do sensor configura diferentes ângulos de visão para a montagem da imagem. A resolução vai ditar qual é o aproveitamento de cena especialmente quando precisa-se dar o zoom (aproximação) em algum ponto do vídeo. Nessa situação pode-se ter maior ou menor percepção e identificação de detalhes.

 

Gravador de imagem

Para que se possa manter um histórico das imagens geradas pelas câmeras para consulta se faz necessário gravar e armazenar estas cenas. Para isso conta-se com os gravadores de imagem para CFTV que, durante sua evolução foram desenvolvidas em várias categorias como DVR, NVR, HVR.

 

DVR ou Digital Video Recoder – É um assessório de CFTV que permite o processamento e a gravação de imagens de câmeras analógicas, HDs e super-analógicas, como encontrado no portfólio da Intelbras.

 

NVR ou Network Video Recoder – É também um gravador de imagem, mas que funciona através da Rede permitindo a gravação e armazenamento de cenas capturadas por câmeras IP. Uma diferença interessante do NVR é que ele não dispõe de conexões BNC em seu case, apenas uma porta RJ45 para que, através de uma infraestrutura de redes, a conexão entre o gravador e as câmeras seja estabelecida.

 

HVR ou Hybrid Video Recoder – Como já sugerido pelo nome, tem a proposta de ser um equipamento híbrido, ou seja, permite o uso tanto de tecnologias analógicas quanto digitais.

Ainda a respeito dos gravadores de imagem, é importante destacar que deve-se usar um HD apropriado para CFTV, uma vez que, um HD convencional para desktops não entrega a eficácia necessária que garante a fidelidade das imagens captadas causando erros e até exclusão de frames.

No caso do CFTV-IP que opera através de uma infraestrutura de redes de computadores pode-se utilizar servidores e storages para gravação das imagens não ficando dependente de NVRs.

  

Cabeamento para CFTV

O meio adequado de transmissão é necessário para que as imagens captadas pelas câmeras cheguem até o dispositivo de gravação e armazenamento com o mínimo de perda possível independente da distância considerada entre os ativos, podendo ser meios de transmissão cabeados e até mesmo sem fio como será visto a seguir:

 

O Cabo coaxial – É usado em instalações de CFTV em que se utilizam câmeras analógicas. Ele é composto pelo condutor que é o elemento responsável pelo tráfego dos dados, pelo dielético que serve para isolar o material condutor, a malha que realiza a blindagem do cabo protegendo-o contra interferências e por fim a capa que complementa com a proteção das outras camadas do cabo coaxial.

É importante também entender que o cabo coaxial é desenvolvido em diferentes bitolas, ou espessuras do condutor que vão interferir diretamente na distância da qual o cabo terá desempenho o suficiente para transmitir determinada quantidade de dados.

 

O cabo par trançado – É famoso pelo seu uso em conexões de rede, erroneamente chamado de Cabo UTP, pois essa nomenclatura não se refere ao nome do cabo em si, mas em uma de suas formas de fabricação como FTP e STP, por exemplo. O cabo par trançado leva este nome, pois sua construção se dá por 4 pares de fios conectivos que são trançados para cancelar as interferências eletromagnéticas entre si.

É geralmente usado em infraestruturas de CFTV-IP, mas também podem ser usados para câmeras analógicas desde que seja usado um acessório chamado Balun que faz o casamento da impedância do cabo par trançado para a conexão coaxial da câmera.

Para uma boa instalação utilizando cabo par trançado é imprescindível conhecer as boas práticas na instalação deste tipo de cabeamento, principalmente para considerar a categoria do cabo que será utilizado, como: Cat5e, Cat6, Cat6a entre outros que variam na construção física do cabo (bitola), a quantidade de tráfego suportada pelo condutor, a distância (que é normatizada) do lance de cabo e sua frequência de operação.

 

Fibra Óptica – Este meio de transmissão vem ganhando notoriedade principalmente pela eclosão dos provedores de internet. A fibra ótica funciona de uma forma peculiar, ela envia suas informações através de feixes de luz em um “tubo espelhado” que é denominado núcleo.

Esta não é uma tecnologia tão nova pois foi inventada na década de 50 para o uso em endoscópios. Na década de 60 esta tecnologia avançou e pôde ser usada para transferir chamadas telefônicas na velocidade da luz.

Hoje tem-se fácil acessibilidade a este meio de transmissão com qualidade atestada de fabricação e comercialização. A fibra óptica assim como o cabo par trançado e o cabo coaxial é desenvolvida em diferentes modelos para diferentes aplicações, algumas que garantem maiores distância e outras que permitem um tráfego maior de diferentes fontes de dados na mesma infraestrutura.

Os equipamentos de CFTV ainda não permitem a conexão direta com a fibra óptica, toda via, existem dispositivos chamados conversores de mídia que permitem esta conectividade semelhante ao que acontece com os baluns como visto anteriormente.

 

Rádios Outdoor – Estes equipamentos permitem que, através de uma conexão sem fio, possa trafegar as imagens capturadas pelas câmeras. Através de ondas eletromagnéticas, os rádios outdoor assim como os roteadores sem fio que, geralmente tem-se em casa, permitem que em ambientes onde seria extremamente difícil ou até mesmo impossível instalar uma infraestrutura física é possível utilizar uma solução de vídeo monitoramento.

Algumas peculiaridades devem ser levadas em conta neste tipo de transmissão como o posicionamento dos rádios, qual a qualidade da visada (se existe barreiras físicas), qual o canal e frequência que os rádios estão configurados para operar e qual o ganho da antena que este rádio dispõe, garantindo que o enlace tenha um sinal adequado.

Não pode-se esquecer de verificar a quantidade de câmeras que serão vinculadas aos rádios para que sua capacidade de pacotes por segundo não seja extrapolada.

 

Racks

Este assessório funciona literalmente como um armário para a acomodação dos equipamentos de CFTV como os gravadores de imagem, conversores, switches, baluns dentre outros.

É uma boa prática a utilização de racks, pois os equipamentos devem ser devidamente acomodados e protegidos tanto contra intempéries do ambiente quanto por pessoas mal intencionadas.

É imporante destacar que nem todo rack é igual, assim como equipamentos ativos, racks também são encontrados no mercado com diferentes qualidades tanto da sua estrutura metálica quanto da sua porta, assessórios e fechadura.

 

Todos estes equipamentos e assessórios você encontra aqui na Condufibra Distribuidora, que, além de fornecer uma solução completa e de qualidade, conta com uma equipe preparada para acompanhar do pré ao pós-venda.

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